Quando a ausência é sentida.


Quando perdemos um pai, perdemos um pouco da alegria,
Porque perdemos o seu sorriso,
Não  sentimos mais o seu abraço,
O calor tão presente, em ausência fria se tornou.

Quando perdemos um pai, o silêncio é permanente.
As palavras não têm vida, são gélidas e distantes,
Porque o amor paterno,  protetor, dissipou,
Ali ficou  o vazio, que o tempo irá preencher.

Quando perdemos um pai,
Pela morte, pela ausência em vida,
Não perdemos o amor, ele continua fecundo,
Mas guardado no sacrário do coração.

Ao Pai do céu, nosso verdadeiro Pai,
Rogo minhas dores, as minhas carências paternas,
Levastes tão cedo aquele que guardei tanto amor,
Silenciaste aquele que ficou pelo caminho.

Pai, te perdi, na chance de te encontrar.
Hoje fico com o Pai Misericordioso,
Rezando por ti, não importa em que lugar esteja.
Terás sempre o meu amor de filha,
Hoje guardado no sacrário do coração.


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