Um silêncio nunca visto


Olho para você, vejo a quietude no seu olhar,
Quietude que doi a alma, pois somos um só,
Calado você está, em um silêncio comedido, guardado.
Como um embrulho difícil de abrir

Estou ao seu lado, você nada diz,
Apenas sinto o bater do forte coração,
Nele a calma se faz presente,
Nele a calma se apresenta para vida.

Você silencia, um silêncio nunca visto
Tentando compreender o incompreensível,
Em um silêncio nunca visto.
Em um silêncio nunca visto.

Observo você, já dorme no silêncio,
No silêncio de palavras exiladas,
Retidas, armazenadas no seu eu,
Que neste instante procura um sonho.

Estou ao seu lado, mesmo sem palavras,
Em um silêncio nunca visto
Amanhã é um novo dia,
Quem sabe as palavras voltarão.

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