Um tesouro em suas mãos


             
                                           Amigo leitor!
                 A riqueza de uma pessoa está na arte em dividir o seu tesouro.
                 Dividir as preciosidades descritas com muita emoção.
                 Momentos vividos, refletidos, doados,
                 Um verdadeiro tesouro, de  valor incalculável, 
                 Propagados em muitos corações.

                 A riqueza é o Amor de Nossa Senhora,

                 Amor vivido em suas dores,
                 Dores que são verdadeiras lições,
                 De obediência,  confiança e sabedoria.
                             

                 
                     Setenário de Nossa Senhora das Dores

        Com muita fé e emoção foi celebrado na Paróquia Santo Antônio de Gopoúva o Setenário de Nossa Senhora das Dores. Durante sete dias meditamos e rezamos as Dores de Nossa Mãe Santíssima, uma riqueza à devoção Mariana.
        O setenário foi presidido pelo Pe. Paulo Afonso, vigário paroquial e também pelo pároco, Pe. Otacílio, que através de frutuosas palavras uniu cada um de nós as dores de Maria e nos fez refletir as nossas próprias dores.
   No  dia 8 se setembro  refletimos  a  primeira dor de Nossa Senhora“ Apresentação de seu Filho no templo” – Profecia de Simeão
      Nesta primeira dor uma espada foi transpassada no coração de Maria quando Simeão profetizou que o  Filho dela seria salvação de muitos e a ruína de outros. “Ele será sinal de contradição.”(Lc 2,33 )
      Aprendemos com essa virtude que devemos obedecer e confiar em Deus, como Maria obedeceu e confiou. Quem confia em Deus sempre achará o caminho para as angústias e dores.
       No segundo dia meditamos “A fuga de Jesus, Maria e José para o Egito”. Como era imensa a dor da Mãe Santíssima ao  saber que desejavam matar o seu filho, tão pequeno e frágil. Maria viveu o exílio, a solidão em terras desconhecidas, mas sempre com alegria e amor a Deus, pois junto dela estava o Salvador.
    Aprendemos com a segunda dor a enfrentar com serenidade as provações do dia-a-dia,  confiando sempre no amor de Deus.
     “ Maria procura Jesus em Jerusalém” nesta terceira dor, é a procura incessante de Maria ao menino Jesus, é o momento que temos para refletir, quantas vezes perdemos Jesus em nosso coração ou O interrogamos a Sua suposta ausência . Jesus nunca esteve perdido e nem ausente, mas sempre junto do Pai, esperando pelo nosso encontro.
       No quarto dia meditamos “O doloroso encontro de Jesus com sua Mãe no Caminho do Calvário.”
        Existirá dor semelhante à dor de Maria?
        A quarta dor nos ensina que não há dor maior do que a dor de Maria Santíssima. Nós precisamos ter fé, nos recolher no silêncio da oração, com serenidade e amor a Deus converteremos nossas dores em forças.
         A quinta dor- “Maria ao pé da Cruz”
A dor de Maria continua. Ela está diante do Filho crucificado. Como seu coração suporta tanta dor, ao ver o filho morrer em uma cruz?
         A fortaleza de Maria é a resposta. Ela nos ensina a suportar o peso da nossa própria cruz. Sejamos fortes, fiéis ao Pai, suportando as dores com coragem, sem esmorecer.
         No sexto dia contemplamos “ A dor de Maria ao receber em seus braços o corpo morto do filho”.
          Maria ainda tem forças para receber em seus braços os seu filho morto, “Não cândido é belo como o de Belém, mas desfigurado, maltratado”.
          Quando nossa cruz estiver pesada, retornemos a essa dor. Quantas vezes temos Jesus morto em nossos braços, através de nossas más atitudes, de nossos desenganos.
          Quão bela foi a última noite. Meditamos a sétima dor juntamente com  a Exaltação da Santa Cruz. Na cruz, Jesus nos inicia no mistério do amor de Deus, um amor que supera a morte, amor que faz nossa vida digna de ser vivida.
          Na sétima dor “Jesus é sepultado”. Na tristeza da morte do seu filho inocente, Maria não se desespera, obediente confia em Deus.
          “Nossa Senhora guardou seu filho no ventre, mais tarde no sepulcro e Deus a guardou no céu.”
         A Sétima dor nos ensina que devemos ser sementes plantadas na terra, porque “o grão de trigo precisa morrer para poder nascer e dar novos frutos” (Jo 12,24).
         No dia 15 de setembro foi celebrada a Missa solene em louvor a Nossa Senhora das Dores. Um momento especial, em que a humildade, simplicidade, paciência, serenidade, renúncia, silêncio, oração, caridade, fortaleza e alegria estavam presentes no semblante de cada idoso, de cada enfermo, de cada um que colocou em seu coração o belo e puro amor de Maria.
      O setenário de Nossa Senhora das Dores  é um tesouro, todos que participaram saíram enriquecidos, pois aprenderam não só a meditar as dores, mas as virtudes de Maria.

   Fonte de apoio- www.catequisar.com.br 
   Texto publicado no jornal Voz Viva,  da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva

 

Comentários

  1. Um lindo texto, maravilhosa semana que tivemos juntos, conhecendo e rezando as dores de Maria em Um

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