Para não viver errando
Quero a
paciência do desabrochar da flor,
Quero a
paciência do desenrolar da borboleta no casulo,
Quero a
paciência de ourives a forma encontrar,
Quero a
paciência da espera de um novo ser
Para não
viver errando, para não viver errando.
Quero a
calma dos pássaros ao fazer o ninho
Quero a
calma do nascer do sol, que lentamente aquece o dia.
Quero a
calma do ancião, que não tem pressa de chegar,
Quero a calma do orvalho que cai suavemente
nas folas
Para não
viver errando, de novo, de novo, de novo.
Quero a tranquilidade da maresia em noite de luar,
Quero a tranquilidade da tarde preguiçosa.
Quero a
tranquilidade do sertanejo cantador,
Quero a
tranquilidade do sono dos justos,
Para não
viver errando, de novo, novamente.
Um dia terei
paciência, calma e tranquilidade,
Para na vida
não viver errando, de novo, de novo,
Para na vida
não viver errando...
De novo...
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